quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Um novo parceiro


'

Houve uma vez, em que me propús a conhecer gente nova. Só que como?
Eu não era muito de sair, detesto muvuca, mas ás vezes preciso ver pessoas. Os caras que conhecia não me interessavam, eu era estranha ou totalmente irrelacionável, não sei.

Minhas companheiras de noitadas, do grupo de oração ¬¬, pensem o que quiser, mas sim já tentei andar pelo caminho da santidade, elas eram.. uma vivia namorando, nunca estava sozinha, atria namorados com interesses sério como ninguém, vivia de aliança no dedo, e a outra, mais minha cara, ela vivia aproveitando a vida. Loira, alta, olhos claros, óbvio que chamava a atenção, e curtia o que aparecia, sempre muito discreta. Vinha de família religiosa.

Elas sempre foram minhas irmãs, porem quando eu me empolgava pra sair, elas estavam namorando, aí eu ficava em casa pois não tinha com quem sair. Triste pra mim.
O programa então era a internet.
Homens mais velhos sempre me inspiraram. Conhecimento, maturidade, até o xaveco era divertido, e era gostoso fingir ser patinha na internet.

Uma vez conversei com um homem da mesma cidade que eu. Me deixei ser revelada pra ver o que acontecia. Pra minha surpresa, ele sempre me mandava lanchinhos no trabalho. Era uma delícia receber essa atenção.

Fui saber sobre ele, mais velho chegado, divorciado.. caramba né. Bonito.. nem de longe, mas era muito bom de conversa. 
Depois de muito tempo e muitos lanches, mas muito mesmo, cheguei até a me sentir uma aproveitadora, aceitei sair com ele, garantindo que não aconteceria nada, nenhum contato fisico.

Me deparo com flores e bombons no carro, me amoleceu, ganhou uns beijinhos. Beijava bem, tinha mãos fortes, era bom de pegada.

Com mais um tempo, eu tava estressada do trabalho e nada pra mim tem melhor efeito que sair da cidade, ter uma folga. Comentei algo no orkut 'rede sensação no momento' e ele fez uma programação interessante. Cinema, passeio e compras no shopping e pizza na melhor pizzaria conhecida por ele na região. Eu já citei que sou louca por pizza? Não podia recusar né.

Bom já maior de idade e responsável por meus atos, não pensei em nada que pudesse sair errado, viajei por um dia com o cara. Foi ótimo, ele quis bancar tudo, não aceitou a divisão, isso me desanimou. Não sou de ficar devendo favores. Deixei dinheiro entre as compras dele, acho que até mais do que gastamos. Sorte a dele, e isso nunca foi sequer comentado.

Me deixou em casa, e partiu.
No outro dia ele logo cedo me chamou no msn e me disse que foi um dia muito agradável e que eu o encantava cada vez mais.

Não me canso de ouvir isso dos homens. Mas nem sempre esse efeito é contínuo.

Combinamos de nos vermos pela noite, era época de horário de verão e por isso estava muito calor. Coloquei uma das inumeras blusinhas que tinha coladas, sem sutiã e uma saia.

Olha a combinação, calor e amassos, já sabe a faísca que dá né. 
Lembro apenas de ter pulado em cima dele no carro, a saia era de tecido molinho levantou por si só e eu só precisei puxar acalcinha de lado. Foi fantástico.
Ele só repetia, queria muito que isso tivesse acontecido ontem.
O carro foi parar na pista porque a minha perna provavelmente desativou o freio de mão. Sorte não passar nenhum carro na hora ou teria sido um acidente grave.

A primeira vez sempre é mais emocionante. Depois, começou a ficar certinho, cama, sofá da casa dele. Ele percebeu meu desgoto e tentou me levar para um motel.. detestava a idéia de motel. Fiz ele me levar pra casa e nem me lembro se o encontrei mais.

Ele me ligava algumas vezes ainda, mas depois parou me deixando claro que ele poderia ser o meu amigo sexual se eu assim quisesse. Tive a príncipio uma sensação de que ele se sentiu usado por mim. Mas depois conclui que não.. homens não são assim.




**

 

Minha sorte galopante


'

Um dia meu cara chegou.
Eu sabia que ia acontecer, porque eu queria muito. A sensação de estar apaixonada por ele me matava, e achava eu, que me desprenderia depois de sexo, afinal ele nunca estava lá pra ser um namorado. Eu merecia mais que isso.

Com ele longe, era saudades, muitas mensagens no celular, ligações e mais saudades. Eu não conseguia me interessar por ninguém, conhecer ninguém.. como contei antes, me reservei bastante nesse relacionamento estranho, que certamente era só na minha cabeça, mas foi de tudo bom.

Se eu for contar sobre a roupa que vesti, eu mentiria, não me lembro mesmo. Acho que teve chuva, talvez um mês de janeiro.. começo a pensar que janeiro é meu mês de realizações.

Acho que foi uma vez que ele me pegou na porta da igreja, eu estava saindo de uma missa comemorativa de casamento dos meus pais, dia 05 talvez.. quarta feira com certeza.

Fomos à orla, conversar como sempre, acho que nós nunca comíamos.. não juntos.
É realmente, estava um tempinho chato, chuva fina, ficamos muito tempo no carro. Conversa, amassos, enfim a coisa esquenta, afinal impossível ele não perceber que eu o queria naquela noite. Eu estava pior que gata no cio, talvez nem tanto.

Lembro-me do toque, minha pele arrepiava, o beijo era muito bom, eu estava com as mãos sobre a pele dele por baixo da camisa, banco reclinado do kadett vermelho, ele tirou a camisa, desceu no chão e tirou minha calça ou saia que eu usava, acho que começo a me lembrar de uma blusa branca extremamente colada, a essa altura já desamarrada, mas ainda em mim. 

Ele me fez um oral, eu entendi o que era orgasmo ali, eu me senti não só gostando do sexo, mas correspondendo à ele naquele momento. Tudo parecia em câmera lenta. Ele levantou a cabeça e me fez a pergunta que me martirizou por alguns instantes.. me perguntou se eu era virgem. O que responder à ele.. um zilhão de pensamentos na cabeça e entre gemidos suspirei um não envergonhada.
Ele subiu então por cima de mim e me penetrou. Foi perfeito. Era o que eu queria, ser dele.
A imagem que tenho desse momento é de uma cabeça de um cavalo sobre uma ferradura, um pingente de ouro que ele tinha no pescoço. Um talismã talvez..

Usamos preservativo, mas eu desejei ter um filho dele, só pra ver o sentimento que eu tinha por ele ter vida própria. Desejo insano.

Nos encontramos uma vez mais depois de um longo tempo, foi um tanto estranho. Eu me oferecia com um vestido de forro transparente, e ele como sempre cavalheiro, gentil, divertia-se. Gostei do seu vestido, dizia. Eu desejando que ele fosse tirado. Ele devia ver muito isso, mulheres disponíveis. 
Depois em outro lugar, no carro, lembro-me da estranheza de sua voz ao falar, e começei a me sentir desconfortável. Foi horrível.
As ligações nos últimos tempos haviam diminuido o ritmo e o teor, emails não eram mais respondidos e de longe divertidos..  foi aí que o conselho da minha colega me fez sentido. Pelo menos eu não era a tola virgem. Bem virgem não, mas tola, claro que fui. De qualquer forma foi bom.
Ele me mostrou um álbum de sua época como modelo, o qual eu já havia escutado sobre, ele mostrou no ano que nos conhecemos à outras garotas pelo comércio na cidade, em cidade pequena é difícil ter segredos. Mas isso não me incomodava.


Depois me mostrou um pequeno álbum de suas filhas, 2 garotas lindas, a mais velha era idêntica à ele, só que mais feminina e cabelos compridos. Olhei as fotos emudecida, achei que a próxima coisa que me diria é que era casado.. me envorgonhei, como ele não disse, eu perguntei. Divorciado foi a resposta. Se eu questionei alguma coisa mais nem me lembro, mas isso não me fez ficar menos decepcionada.

Voltei para o banco da frente, e o celular dele da sinal de mensagem recebida, enxergo a seriedade em seu olhar, meu Deus como eu queria sumir dali, um misto de ciúmes e arrependimento me invade a alma, me atrevo a perguntar com a voz falha o que era, e ele pensa um pouco e me diz que uma amiga acabou de falecer por cancêr. Fiquei triste por ele, lamentei, mas não fiquei menos desconfortável.

Não demorou muito e ele me levou pra casa. Não me lembro a forma que encontramos ao nos despedir, mas eu sabia que era a última vez que nos veríamos.
O som do carro se distanciando, foi o pior som do mundo.

Entrei no meu quarto, e minha mãe entrou em seguida.. desmoronei em choro.

Eu o conheci com 18 anos, em 2005 e aos 22 tudo acabou, não restando nem um fio de chance pra qualquer coisa entre nós. Não existia nós.


Logo engatei uma outra jornada na minha vida que vai me distanciando de desencontros amorosos.
Pelo menos é o que eu achei por muito tempo.

**

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Descoberta da sexualidade


'

Eu falei que quando eu tive a minha primeira vez, que foi mais para saber se eu era virgem ou não eu estava apaixonada por um homem mais velho?... Acho que não contei..

Bem 10 anos mais velho.. um viajante, pode se resumir assim.. alto, lindo, sotaque paranaense.. (suspiro).
O som de sua voz era música aos meus ouvidos.

Ele surgiu no meu local de trabalho vendendo o serviço que era prestado pela empresa onde ele trabalhava, chegou ele e mais outro.
Trabalhavámos uma mulher com seus quase 40 anos, bem apanhada pra idade, fogosa, solteira e uma vasta lista de relacionamentos complicados. Uma prima minha, acredito que uns 2 ou 3 anos mais nova do que eu e eu com meus 18 aninhos muito bem disfarçados no meu perfil de 15.

Fomos apresentadas as suas idéias, conquistadas pelo bom papo e assim convencemos aos patrões a participarem do tal evento de destaques do ano. Tudo para uma farra.

A idéia principal era que a mulher que estava com sua vida enrrolada, vivesse ao menos alguns momentos de aventura com um 'estranho forasteiro', uma noite sem compromisso.. esse era o foco.

Minha prima, o filho da patroa e eu íamos apenas nos divertir, festa chique, só comerciários destaques da cidade no evento, bufett perfeito.

Acontece que o tal cara que era pra minha colega de trabalho traçar, surgiu em nossa mesa e nada de dar bola pra colega.. ele veio pra cima de mim. Que atrevimento.

Que ele era bom de conversa isso era, e quando vi que a colega nem interessada nele estava, por que a namorada do ex dela estava no recinto, bem, pensei.. por quê não aproveitar não é. Como ele mesmo descreveu, ele não me beijou, apenas aproximou seu rosto, facilitando, quem tomou o impulso fui eu. Foi um bom beijo.


Impressionante como a timidez não me falta quando estou feliz.. e naquele momento eu estava por algum motivo eu estava feliz. Me sentia livre de qualquer dogma, qualquer postura que devia tomar, eu estava muito bem comigo mesma.


Saímos da mesa, conversamos um pouco, nos beijamos muito mais.. lembro-me do meu vestido amarelo queimado, esvoaçante com decote generoso até o umbigo, eu não tinha corpão, e nem tenho, mas as roupas ficam muito bem em mim, sou uma mulher cabide por assim dizer. Ele em algum momento me ergueu e o vento brincava com a barra do meu vestido, fazendo ondas sob meu corpo. Esse momento me marcou.


Bem naquela noite foi somente isso, no dia seguinte ele apareceu no trabalho e trocamos alguns toques, aquela coisa juvenil, tocar a mão, ficar próximo.

Lembro que ele foi delicado comigo o tempo todo que permanecemos em contato. Isso decorreu por anos.. ligações, sms, iniciei ele no mundo dos e-mails.. trocas de fotos.. foi um periodo que me reservou bastante, porque eu gostava muito dele e ele não estava por perto, por isso havia uma insegurança de minha parte.

Ele sempre que estava na região vendendo o trabalho dele, passava pra me ver. Às vezes era necessário um desvio de uma rota inteira, mas sempre me via e me dava um beijo, conversava e se ia.. e me deixava com saudades.


Em uma dessas passagens, depois de nos despedirmos, a minha colega mais experiente me olhou nos olhos e me disse 'não dá pra ele não', ouvir isso foi um choque pra mim. Que grosseria a dela falar assim. Acredito que ela deve ter dito ao ver minha empolgação a cada visita ou notícia que eu tinha dele, mas me dizer pra 'não dar pra ele'.. isso nem me passava pela cabeça.. eu era virgem - ou devia ser pelo menos - Sendo assim me senti ofendida. Mas o conselho marcou.
Ahh isso me enlouqueceu.


Houve uma vez que ele me convidou pra ir até uma cidadezinha aos arredores, no evento com ele. Ele fez o convite pessoalmente e o evento aconteceria naquela noite, dava tempo de sair do trabalho e tomar um ônibus até lá.
Convencer meus pais foi um sacrifício, nunca fui desobediente, mas nenhum dos dois em casa, e ficar no meio de um jogo de empurra-empurra da parte deles, opr telefone, me irritou e eu fui ao encontro dele. Viajei e me resolvia com eles depois.

Cheguei na rodoviária, logo avistei ele encostado em uma árvore, deslumbrante. A imagem também ficou na minha memória. O jantar foi ótimo e bem ele foi avisado que se eu respeitasse ao menos o horário que tinha pra chegar em casa que era meia noite, isso lhe daria bônus de credibilidade, porém eu mesma achava impossível eu estar em casa esse horário. Pois ele, foi um perfeito cavalheiro e conseguiu me deixar no horário em casa.

Ele não tentou em momento algum forçar a barra, os beijos eram ótimos, caricías enfim.. ele tinha o cuidado de me deixar claro que eu era especial, afinal ele podia ter qualquer garota, em qualquer lugar, até mais de uma por viajem, não que não tivesse, mas por quê passaria sempre pra me ver sendo que comigo era só bom papo e uns beijinhos?

Foi quando o conselho da minha colega e minha dúvida crucial sobre a minha pureza começaram a se contrastar. 
E se ela tivesse razão? Afinal era mais vivida, mais experiente. E se ele fosse uma canalha? Uma virgem pra sua coleção, iria me ridicularizar perante a mim mesma. E se eu fosse virgem?  E se não fosse?..


Por esse motivo, encontrei a solução na tal noite relatada antes, e foi a minha primeira vez. 
Foi com uma garoto mais novo que eu, sem compromisso, sem muito tesão, muito sem graça por sinal, mas naquele momento eu descobri que minha virgindade esteve lá esse tempo todo.



Em um de nossos encontros, lembro que ele me perguntou a minha idade, e eu disse que tinha 18.. lembro do som do seu sorisso satisfeito, repetindo, eu sabia, eu sabia.. Eu não entendi e perguntei o que era sabido afinal. 
Ele me contou que na noite em que nos beijamos a primeira vez, eu havia lhe dito que tinha 17. E que depois de muito tempo com esses nossos encontros e conversas, ele sabia muito da minha vida, da minha rotina e que eu fazia faculdade. E assim ele conflitava a minha idade dita com a idade educacional, mas que agora que ele havia descoberto que eu tinha mentido, ele solucionou a charada.

Eu ri, e me desculpei pela mentirinha. Minha intenção era me proteger dele pela idade, se ele achasse que eu era menor talvez, não tentaria nada ou se desinteressaria.


Depois que eu já não tinha mais o tabu da virgindade pra impedir o encontro de nossos corpos, eu estava ansiosa pra revê-lo.. mas ele demorou mais do que o normal.. não que tinha um compromisso mas.. nossos caminhos se descruzaram por um tempo.


Nisso eu tive um paquerinha, o garoto era mais novo que eu, era engraçadinho, moreno, alto e tinha um sorriso lindo. O seu defeitinho, era criancisse e isso me irritava. Eu detestava quando alguém se apaixonava por mim, eu perdia de imediato o interesse. E esse garoto, foi muito fácil conquistá-lo. Lembro que começou com uma aposta com dois amigos meus, numa sala de bate papo na internet, que era o auge naquela época e assim começou uma gostosa brincadeira.

Quando ele já apaixonado, estava tranquilo em relação à mim, eu simplesmente brigava com ele por motivo nenhum e deixava ele desesperado. Eu me divertia assim, acredito que por um tempo fui o inferno astral dele. Depois de muito esforço da parte dele voltavámos as boas e ficava tudo bem por um tempo.
Mas o outro carinha mais velho era sempre ansiado por meu coração, e meu corpo.

O garoto sabia dessa minha paixão, e dizia que ele era o homem que iria me fazer esquecê-lo. Ah tah..


Um dia, um fato curioso aconteceu, estávamos terminado, e eu não tinha a menor intenção de voltar com ele, mas por algum motivo tinhamos que estar na mesma escola secundária. Lembro que era no periodo da tarde e estava um dia nublado o que deixou tudo mais escuro.

Depois da reunião, algumas pessoas foram embora e outras foram ficar na internet nessa escola. Eu ia embora, mas ele me chamou em uma sala de aula.
Entrar na sala onde você estudou física no 2º grau te dá uma sensação muito estranha. Na época você não imagina que sairá algum dia dali, mas um dia sai e o conhecimento segue contigo.
Ele disse que precisava conversar comigo, pra entender o que aconteceu entre nós, para que pudesse seguir em frente, entrei na sala e ele encostou a porta, não totalmente.

Começamos a conversa e lembro que logo me irritei com as cobranças dele, me direcionei à porta e ele me segurou, me encostou na parede e me beijou. Resisti à princípio, mas depois, relaxei.. me deixei ser conduzida, adorava o desafio, a impetuosidade que partiu dele ali.
Ainda estremeço quando me lembro que ele me levou até a mesa do professor, com muita facilidade tirou minha calça e me teve ali, em uma sala de aula. 
Que cenário pra uma segunda vez, o risco de alguém passar e ver, afinal a porta nem fechada estava, apenas encostada.. que sensação deliciosa. Nunca me esqueci daquele sábado.
Fiquei realizada ali. Daquele jeito.

Passei a fantasiar loucuras, sexo em lugares inusitados, e assim usava a internet ao meu favor, buscava saber, conhecer mais sobre esse prazer.
O orkut era ainda uma comunidade fechada, e só quem tinha convites se credenciava, eu sempre fui bem relacionada e consegui um convite. Logo existia uma comunidade chamada EPER, era um jogo de perguntas entre homens e mulheres, sobre tudo, crenças, relacionamento e sexo. E ali as pessoas trocavam experiências, informações, davam dicas, contavam seus caso, suas aventuras, traições.. Ali eu me sentia eu. Descobri o que eu gostava.

Para meu 'desprazer' o garoto teve a vingança que ele precisava pra me superar.. bem ao menos foi isso que me deu a entender, me teve e depois não me quis mais, nem pra usar.. Lógico que não me abalei, mas ficou na lembrança a admiração com um gosto de quero mais.
Parabéns pra ele.

_ Se um dia ele ler isso, acho que vai gostar.. Vai pensar, dei a volta por cima e conquistei um espaço na vida dela. E realmente conquistou.


Chegando ao fim desse relato, estou preocupada com o nome.
Considerando que foi essa 'fantasia realizada' que deu inicio a minha descoberta sexual, acredito que tudo bem se o título for descritivo à isso.


Fico por aqui.

**






Ahh.. a primeira vez

'

Perdi minha virgindade aos 19 anos.. (rs), engraçado dizer isso, porque eu nem acreditava que era virgem. 

A demora, em tempo, e a forma como aconteceu foi mais para saber mesmo se eu era ou não. Porquê eu pensava assim, bem isso é complicado.. preciso de mais concentração para descrever..

Bem aconteceu no mês de Junho de 2003, lembro porque fui até uma cidade vizinha à convite de uma colega de faculdade que morava lá em uma eventual festinha junina na praça pública da cidade.
Havia jogos e danças típicos da época. 
Pouco depois da meia noite, fomos para uma boate, em frente a praça.. não era lá grande coisa mas era a única opção da cidadela.. lembro que encontrei um garoto conhecido, era paquera apaixonado por mim, um fofo, só que sua fama era de ser mais 'rodado' que carro de fórmula 1 portanto eu não seria mais uma de suas 'presas fáceis'.
Ficamos o tempo todo juntos na boate aos beijos, ele beijava bem tenho que reconhecer, mas em certo momento eu me despedi e quis ir embora, tinha bebido mas nao estava alta, estava apenas.. bem.
Na hora de ir embora para a casa da minha colega, eis que surge um garoto que como ela disse, era indispensável pra ela.. ou seja me deixou só. O paquerinha se ofereceu a me levar pra casa dela, mas por sorte apareceu o irmão caçula dela e então eu pude dispensá-lo.

Ao chegar na casa deles, os pais estavam dormindo, mas tinhas alguns vizinhos deles tomando tereré em frente da casa. Como eu só queria me deitar, ele gentilmente me levou até o corredor dos quartos, onde depois de me encostar na parede e me dar aquele beijo surpresa, me deu a opção de ir pra cama reservada pra mim ou acompanhá-lo até o quarto dos fundos. Ele me olhava de forma desafiadora. Segui com ele.
Cama ampla, lençois brancos, baixa iluminação, quarto pequeno, cheiro de rosas, esse foi o cenário da minha primeira vez.. Teve beijos apressados, calor no corpo, muitos amassos, eu não me preocupei em dizer à ele que eu era ou podia ser virgem, só deixei rolar.. Não foi muito bom, não demorou muito e lembro-me de pensar.. é isso?

Bom tudo bem, até o momento de eu me sentar na cama para me levantar e me vestir, foi onde vi o sangue.. ele murmurou alguma coisa do tipo hã hã hã que soou mais como.. que lambança.
Ele retirou os lençóis enquanto eu me vesti e sai do quarto, voltei pra dentro da casa, fui ao banheiro me lavar e segui pro quarto, no meu pensamento não havia espaço pra culpa nem vergonha, apenas um.. bem então afinal eu era virgem, quem diria.

 
Na manhã seguinte, nenhum constrangimento, achei até maduro da minha parte, estávamos no café da manhã, entre a família e outros amigos da faculdade, mas logo depois do café eu fui embora pra minha cidade, eu tinha um compromisso e nem deu tempo de passar em casa, fui direto.




Nunca contei isso pra ninguém mas isso não quer dizer que ninguém além do garoto e eu saíbamos. Tempos depois conheci uma prima até então desconhecida de minha família materna. Nossa identificação e amizade foi quase que instantânea..

Não demorei a ter conhecimento que ela não só conhecia o garoto, irmão da minha amiga, como era apaixonada por ele desde sempre.. não que isso me interessasse mas, me trouxe um desconforto mais tarde.

Soube que os dois viviam se pegando mas ele nunca assumia um compromisso com ela. E ela sempre muito aberta.. expôs a 'família dela' pra ele, foi quando surgiu o nosso constrangimento.. tudo bem se ninguém contasse pra ninguém, mas houve uma época em que acredito eu, ele realmente gostou dela, e num lapso de jogar as cartas na mesa, o idiota contou pra ela que já me conhecia e como isso aconteceu.


Bom, a situação não mudou em nada pra mim, só tive que dizer pra ela que o que houve entre nós ficou onde começou e foi só. Lembro-me de ter usado a expressão de que foi terrível por ser a minha primeira vez, mas que obviamente ambos estavámos bebâdos e que sem chance de qualquer aproximação entre nós.
E assim a insegurança dela em relação a um possível envolvimento entre nós, passou. 

Seguimos nossas vidas, somos amigas e eles não ficaram juntos, por causa das 'galinhagens' dele.



Isso até daria um conto erótico, a garota buscando a primeira vez, o irmão mais novo da amiga.. enfim.. foi mais legal escrevendo do que realizando, pelo menos na época foi.


**